sexta-feira, 8 de dezembro de 2023

Reconhecimento do meu trabalho no ano 2023!

 Primeiramente agradeço a Deus pelo dom de ser escritora e contadora de histórias! Agradeço também a todos que ao longo da minha jornada apoiaram  e incentivaram meu trabalho com carinho e criticas construtivas (família, amigos, investidores, escolas, professores, jornalistas, afetos e desafetos).















 Gratidão a todos e desejo-lhes boas festas , luz, saúde, paz e resiliência no ano 2024!

segunda-feira, 30 de outubro de 2023

Espelho,espelho meu, existe sorriso mais belo que o meu?

Registro do  Lançamento do meu novo livro que aconteceu no dia 23 de Setembro de 2023 na Livraria Escariz com um maravilhoso café da manhã na companhia de amigos e parentes! Gratidão a todos que prestigiaram e tornaram esse momento especial e memorável


















. Grata,de coração!  

sexta-feira, 31 de março de 2023

Contaçao de Histórias e Sucatoteca no Gacc

 









Valeu cada momento desses dez meses que somaram em 40 horas trabalhando como oficineira na arte de contar histórias e sucatoteca juntamente com o prof Cristiano Gomes no Gacc.

Fazer parte dessa familia nos traz reflexão para vida, aprendizagem, emoção e também alegria.

Falo alegria porque sempre foi minha missão nos trabalhos voluntários com o Prosarte e nos projetos de contaçao de histórias : levar alegria e mensagens positivas em qualquer ambiente que estivesse.

Gratidão a Deus e toda familia GACC! Paz e Luz para todos!


quinta-feira, 5 de janeiro de 2023

Premio Educar-SE

 Foi com alegria e gratidão, que recebi no dia 29 de dezembro de 2022, o Prêmio Educar-SE.

Para mim, receber esse prêmio foi de grande valia, pois no referido ano eu completei 25 anos de publicações literárias. Nesse período 16 livros foram publicados, entre eles Sementinha de Abóbora, que chegou a sua 5ª edição em 2022 e comemorou 25 anos que é adotado ininterruptamente por diversos colégios Aracajuanos.
Também em 2022, completei 18 anos como contadora de histórias, atuante em colégios públicos, particulares e Instituições Sergipanas.
Assim, o prêmio Educar-SE veio como fonte de estímulo e reconhecimento ao meu trabalho como escritora e contadora de histórias. Como nos diz o educador Paulo Freire “Ninguém caminha sem aprender a caminhar, sem aprender a fazer o caminho caminhando, refazendo e retocando o sonho pelo qual se pôs a caminhar.”




Aproveito para parabenizar a equipe Olho Mágico e Produçoes liderada por Jorge Lins por pretigiar os talentos sergipanos em seus diversos setores e agradeço a todos que me indicaram, especialmente à confreira Adriana Alencar,aos amigos do grupo Prosarte , das Academias ASCH e AFLAS. GRATIDÃO!

quarta-feira, 14 de setembro de 2022

Azul Melancólico, Azul da Morte.

 Azul Melancólico, Azul da Morte.

O Excêntrico Barba Azul!
Quem conta um conto, aumenta um ponto...

" O azul é uma cor fascinante que nos transporta ao infinito, e também ao estado melancólico, quando o céu muda do azul claro para o azul escuro que anuncia a tempestade."
Assim era o azul da barba de um certo cavalheiro, que morava num castelo no meio da floresta. A sua barba era longa e de um azul escuro, frio, que metia medo em quem ficava perto dele. Seus olhos também eram azuis escuros e talvez essa combinação trazia para o imaginário coletivo a presença de um ser misterioso. Minha mãe o chamava de " O Excêntrico Senhor Barba Azul".
Poucos se aproximavam dele e assim pouco se sabia sobre ele. Mas certo dia, recebemos um convite para conhecer o seu castelo, e assim fomos. Eu, minhas duas irmãs e nossa mãe... Fomos tratadas como princesas em meio a tantas riquezas e gentilezas.
Minha mãe ficou encantada, minhas irmãs também, mas disseram que sentiram um arrepio esquisito quando estavam no castelo.
Mas eu, jovem, impulsiva, influenciada por minha mãe, correspondi ao seu olhar.
Um arrepio atravessou meu coração quando fui pedida em casamento; mas aceitei, era o meu primeiro desafio para uma nova vida, longe dos familiares e com a ostentação de ser a esposa do Excêntrico Senhor Barba Azul.
No começo foi tudo lindo, com os dias de primavera com flores coloridas, e o verão em seguida, com o desejo forte da luz do sol. Depois, veio um forte inverno e o meu excêntrico esposo precisou viajar. Eu fiquei responsável pelo castelo com 200 cômodos e 100 empregados. Minhas irmãs vieram me fazer companhia e juntas nos divertimos visitando e conhecendo os segredos do castelo.
 Dentro de uma minúscula gaveta do último cômodo que visitamos, tinha uma chave pequena e no mesmo cômodo um quarto pequeno que deveria nos levar para um possível lugar secreto.
Curiosas, abrimos a pequena porta e nos deparamos com a pior cena da psiquê humana.
Neste pequeno canto do grande castelo haviam ossos, corações e cabelos de mulheres. Nos abraçamos e choramos. No mesmo instante, o cavalheiro das trevas chegou da sua viagem invernal.
Percebendo que seu segredo fora descoberto, nos ameaçou de morte.
O azul que tanto me fascinou se desvenda em tempestade, com raios mortais. Assim, na pulsão da vida e da morte lutamos como guerreiras e vencemos numa luta descomunal, movidas pelo instinto selvagem de todas as mulheres que ali jaziam.
Arrancamos a barba azul, enterramos seu corpo e fizemos a oração do perdão. Fechamos a porta daquele quarto nefasto, enterramos a sua chave e voltamos para nossa casa, para nossa ancestralidade, levando ouro e o nosso segredo do excêntrico castelo e do seu dono, o meu falecido Barba Azul.
Dizem que por falta do seu dono as empregadas do castelo abriram as portas para os que se perdiam na floresta nas noites de tempestade. Assim contam... E a barba azul nunca foi encontrada. Assim eu conto.

Por Telma Costa - Setembro de 2022
Revisão: Suyane Costa
Adaptação do "Barba Azul " do livro Mulheres que correm com os lobos de Clarissa Pinkola Estés
Um exercício feito para o Grupo de Estudos da ASCH
Profª responsável: Dr Rosa Corumba - Psicóloga e membro da ASCH ( Academia Sergipana dos Contadores de Histórias)

domingo, 11 de setembro de 2022

Mundo dos Sonhos

Mundo dos Sonhos
Acordei angustiada do mundo dos sonhos, e fechei os olhos para recordá-lo.
Eu estava com o portão aberto esperando por alguém que iria entrar, meu cão max escapou e eu gritei: max, max!
De repente, um monte de gente passa em frente a casa, o portão já não era o mesmo e eu gritava: 

" gente, eu dou R$500,00 para quem for pegar max, o meu cão".
Todos balançaram a cabeça que não. Aí pensei, max vale mais que mil reais.
A procissão do povo aumentava, parecia uma peregrinação, o lugar era outro.
E eu comecei a perguntar a quem passava: por favor, alguém viu um cão preto de porte pequeno? 
Alguém respondeu: senhora, lá na frente tem dois jacarés de barriga cheia, talvez engoliram seu cão.
Eu comecei a gritar e chorar, encontrei um ex empregado do meu pai, minha amiga Beth com seu filho Helon e Iraci, mas não falaram comigo.
Falei para mim mesma: Telma, se conforme, max morreu! 
E assim, acordei angustiada.
Ps. Amo o mundo dos sonhos e quando posso recordar e anotar.
01/08/22 - de madrugada

Revisão: Suyane Costa


sábado, 10 de setembro de 2022

Realidade do dia a dia

 

Na hora do almoço, uma mosca caiu em cima da abóbora no meu prato com feijão. 

Retirei ela e a verdura contaminada, envolvida no seu prazer a mosca agonizava.
Eu, movida pela caridade, joguei-a no chão para que morresse longe do meu olhar.
Como diz o ditado popular: " Longe dos olhos, longe do coração."

Revisão- Suyane Costa