segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

O Rei e o súdito

 Há muito tempo, num Reino distante, havia um Rei que não acreditava na bondade de Deus.

Tinha, porém, um súdito que sempre lhe lembrava dessa verdade, em todas situações dizia: "Meu Rei, não desanime, porque Deus é bom!"

Um dia, o Rei saiu para caçar juntamente com seu súdito, e uma fera da floresta atacou o Rei. O súdito conseguiu matar o animal, porém não evitou que sua Majestade perdesse o dedo mínimo da mão direita.

O Rei, furioso pelo que havia acontecido, e sem mostrar agradecimento por ter sua vida a salvo pelos esforços de seu servo, perguntou a este: "E agora, o que você me diz? Deus é bom? Se Deus fosse bom eu não teria sido atacado, e não teria perdido o meu dedo. "

O servo respondeu: "Meu Rei, apesar de todas essas coisas, somente posso dizer-lhe que Deus é bom, e que mesmo isso, perder um dedo, é para seu bem! "

O Rei, indignado com a resposta do súdito, mandou que fosse preso, e na sela mais escura e mais fétida do calabouço.

Após algum tempo, o Rei saiu novamente para caçar e aconteceu dele ser atacado, desta vez por uma tribo de índios que vivia na selva.

Estes índios eram temidos por todos, pois sabia-se que faziam sacrifícios humanos para seus deuses. Mal prenderam o Rei, passaram a preparar, cheios de júbilo, o ritual do sacrifício.

Quando já estava tudo pronto, e o Rei já estava diante do altar, o sacerdote indígena, ao examinar a vítima, observou furioso: "Este homem não pode ser sacrificado, pois é defeituoso! Falta-lhe um dedo!" E o Rei foi libertado.

Ao voltar para o palácio, muito alegre e aliviado, libertou seu súdito e pediu que viesse em sua presença. Ao ver o servo, abraçou-o afetuosamente dizendo-lhe: "Meu Caro, Deus foi realmente bom comigo! Você já deve estar sabendo que escapei da morte justamente porque não tinha um dos dedos. Mas ainda tenho em meu coração uma grande dúvida:" Se Deus é tão bom, porque permitiu que você fosse preso da maneira como foi... logo você que tanto o defendeu!?" O servo sorriu e disse: "Meu Rei, se eu estivesse junto contigo nessa caçada, certamente seria sacrificado em teu lugar, pois não me falta dedo algum!"

Conto Anônimo

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Experiência de amor, controle e ódio

Existe uma experiência, simples como uma fábula, que pode tornar realidade a ideia de estar verdadeiramente em contato com a vida- fresco e viçoso como um pé de feijão voltado para o sol.

Arranje sementes simples, feijão ou cevada são boas. Plante dez sementes em cada um de três vasos. Pregue etiquetas de amor, controle, ódio.

Nas próximas semanas, todas receberão o mesmo tratamento físico, ou seja, a mesma quantidade de água , luz , etc.

Durante cinco ou 10 minutos, duas vezes por dia, comunique-se ou comungue com seu vaso de amor. Mentalmente ou em voz alta, alimente as plantas com pensamentos positivos, encorajadores. Reze por elas, abençoe-as se quiser. Diga-lhes que são as melhores sementes do mundo, que de qualquer maneira vão crescer lindas e fortes. Tente sentir-se em harmonia e ame seu desabrochar.

Visualize-as crescendo saudáveis e firmes enquanto fala. Não faça nada com o vaso de controle.

Use o vaso do ódio para descarregar as frustrações do dia. Jogue sua raiva sobre essas sementes. Desestimule-as. Diga-lhes: ‘’ Vocês não prestam, não valem nada. Ninguém quer uma porcaria dessas. O mundo é horrível, não vale à pena sair por que vocês não vão mesmo gostar. Não precisam nem experimentar... ’’ Estas frases lhe são familiares? Visualize-as murchinhas, esmirradas.

Depois de algumas semanas, compare os vasos. Confira a altura, volume da folhagem, as raízes. Percebe alguma diferença? As sementes do vaso “ controle’’ possivelmente estarão normais ; as do vaso ‘’ ódio’’ estarão raquíticas e as do vaso ‘’ amor’’ estarão luminosas e cheias de vida.

Diversos tipos de pessoas sejam crianças de colégio, comunidades religiosas, ou cientistas, por meio desta abordagem tão simples, descobrem que, de uma forma ou outra, seus pensamentos têm influência tangível. Esta é uma bela experiência para começarmos o ano. Boa sorte! Abraços