quarta-feira, 29 de junho de 2011

Dinâmica dos pares

Dinâmica dos pares
Para descontração e integração


1-Eu sou um relógio sem ponteiros

1-Eu sou os ponteiros do seu relógio

2-Eu sou uma mão sem dedos

2-Eu sou os dedos da sua mão

3-Eu sou uma noite sem estrelas

3-Eu sou as estrelas da sua noite

4-Eu sou um corpo sem calor

4-Eu sou o calor do seu corpo

5-Eu sou um dia sem alegria

5-Eu sou a alegria do seu dia

6-Eu sou um jardim sem flores

6-Eu sou as fores do seu jardim

7-Eu sou um natal sem peru

7-Eu sou o peru do seu natal

8-Eu sou um pé sem sapatos

8-Eu sou o sapato do seu pé

9-Eu sou uma orelha sem brincos

9-Eu sou o brinco da sua orelha

10-Eu sou uma caneta sem tinta

10-Eu sou a tinta da sua caneta

11-Eu sou um carro sem gasolina

11-Eu sou a gasolina do seu carro

12-Eu sou uma flor sem perfume

12-Eu sou o perfume da sua flor

13-Eu sou uma comida sem gosto

13-Eu sou o gosto da sua comida

14-Eu sou uma mala sem alça

14-Eu sou a alça da sua mala

15-Eu sou um aquário sem peixe

15-Eu sou o peixe do seu aquário

16-Eu sou um dedo sem unha

16-Eu sou a unha do eu dedo

17-Eu sou um olho sem brilho

17-Eu sou um brilho do seu olho


Proposta da atividade: Fazer com que o grupo se conheça de modo divertido.

Material: Pedaço de papel em branco, caneta, saco plástico.

ORGANIZAÇÃO: Escreva as frases; recorte-ás e as coloque dentro de um saco plástico para serem sorteadas; cada pessoa identifica seu par de acordo com a frase lida.

Depois da 1ª etapa formam-se os pares para a dinâmica da apresentação onde cada integrante entrevista seu par perguntando nome e alguma outra informação que o coordenador da dinâmica achar interessante para o momento.Depois cada um apresenta seu par, facilitando dessa maneira a integração do grupo.

Esta dinâmica é bastante interessante para encontro de casais, onde cada um pode externar a importância do companheiro na sua vida.

Se o grupo for maior podem ser criadas outras frases que dê a idéia de complemento.

Boa sorte!

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Vítimas ou culpados?


Conversando sobre a onda de violência que assola o nosso estado e todo o país, eu e minha amiga divergimos opiniões.

O papo surgiu a parti do noticiário sobre o arrastão que houve do Mercado central até o calçadão no termino de uma comemoração junina. Comentei que tinha pena dos jovens infratores, pois eram vitimas do descaso da sociedade e da falta de amor.

Ela discordou e usou citações bíblicas a respeito do livre arbítrio sobre o bem e o mal.

No momento concordei com a sua experiência e sabedoria a respeito do conhecimento bíblico. Chegando a minha casa entrei em estado de reflexão:

Eles são vitimas ou culpados?A quem cabe o lado da moeda?

E comecei a pensar no caso da casa de meu pai, que foi abandonada por causa da violência.

Meus pais foram vitimas de vários assaltos, tentativa de seqüestro, violência física e cárcere privado. A última visita dos “ilustres intrusos ”foi há três anos, onde meu pai aos 80 anos recebeu um golpe no estomago e seu amigo a angústia de ter uma faca no pescoço, sobre a ameaça de ter que arranjar uns míseros trocados.

Felizmente não houve a fatalidade da morte, eles foram embora sobre a ameaça de voltarem para pegar o que lhes pertencia.



No dia seguinte meio ao tumulto do acontecido alguém me chama e fala: -Tire seu pai daqui, eles vão voltar e se não tiver dinheiro, eles vão matar.
Perguntei como ela sabia desse assunto. Ela responde que era tudo por causa do inferno das drogas, só para o vicio da droga, e que seu enteado era uns dos que estavam envolvidos. Depois me pediu segredo, pois eles poderiam matá-la.
Tirei meu pai da sua casa, contra sua vontade e guardei o silêncio da denuncia.
Ainda continuo tendo pena de quem comete atrocidades, acredito que são vitimas da falta da educação familiar, escolar e social.

E os culpados?

Vejo a destruição da casa de meu pai e penso que se tivéssemos seriedade política, preocupação com a segurança pública e a educação social, aí sim seria mais fácil apontar quem seriam as vítimas e os culpados.

Por enquanto só posso registrar meu sentimento de angústia, tristeza e impotência ao ver a casa que meu pai sonhou,projetou e construiu com o suor do seu trabalho, destruída e abandonada ao léu.


segunda-feira, 20 de junho de 2011

A arte de contar histórias no ambiente hospitalar

A arte de contar histórias sendo uma arte milenar, fazendo parte da natureza humana, surge no contexto hospitalar como alimento para alma, possibilitando que a criança ative suas capacidades promovendo equilíbrio na construção de novos conhecimentos, ativando o imaginário para despertar emoções positivas que ajudarão a superar a dor.


Geralmente os contos são utilizados como recurso pedagógico para incentivar o gosto pela leitura, mas é importante ressaltar que eles tem o papel fundamental de suscitar o imaginário, transmitir alegria e mensagens reflexivas.

Para Matos e Sorsy a função do conto é estabelecer e espalhar emoções,bater o coração criando empatia para quem o recebe.

A arte de contar historia servirá como catarse, aliviando as tensões, o medo e a dor que envolve o ambiente hospitalar considerado como lugar de sofrimento, associado muita das vezes a morte.

No período de 2005 a 2008 fui voluntária no HUSE (Hospital João Alves) atuando juntamente com o grupo Prosarte, sendo testemunha da esperança que investe essa arte. Nos meados de 2010 retornei ao trabalho voluntário no Prosarte e posso relatar que o efeito dessa arte em beneficio da alegria das crianças no setor oncológico nos deixa com a alma renovada e fortalecida.
GISLANE,Avelar Matos e Inno Sorsy.O oficio do contador de histórias.- 2ª Ed. São Paulo: Martins Fontes,2007.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Apresentação no Posto de Saúde Dona Jovem-Bairro Industrial

Nesta manhã encantada do dia 16 de junho de 2011 os funcionários e usuários do posto participaram das contações de histórias que trouxe alegria e harmonia ao ambiente.
Agradecemos de coração pela receptividade e carinho de todos que estavam presente e parabenizamos ao SESC por mais um projeto de incentivo a leitura e divulgação da arte sergipana.




Para informar sobre o projeto BIBLIOSESC:

O BIBLIOSESC é uma unidade de biblioteca volante que possui em seu acervo mais de 3000 livros, subdivididos em literatura brasileira para adultos, jovens e crianças (romances, contos, crônicas etc.), livros didáticos, biografias, jornais, revistas, entre outros, e tem como principal objetivo levar informação e conhecimento às comunidades desfavorecidas de bibliotecas ou com bibliotecas de acervo escasso ou desatualizado, através de empréstimos, consultas e de ações educativas de fomento a leitura.

Em 2011, o SESC amplia o potencial do seu sistema de bibliotecas com mais uma unidade do BIBLIOSESC.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

o Sabugo de milho e o pássaro

O sabugo de milho e o pássaro

O conselho que o amigo dá de coração é agradável como um perfume suave.

Provérbios: 27:9 Bíblia Viva

Autora: Marilene Costa

Ilustrações: Adriel Rogério S. Bacellar

Ano 1998




O sol nasceu. Mais um dia de presente para Blingo, o sabugo do milharal, que tinha um triste olhar. Mas, o que é isto? De onde nasceu este sentimento que tem separado Blingo dos restantes sabugos que ali habitavam?

Blingo nasceu defeituoso, ele não tinha milhos suficientes no seu corpo e se envergonhava de não possuí-los.

Era uma tradição no milharal, de que o mais perfeito fosse coroado rei. Não havia chances de Blingo ser indicado, e, pior de tudo, é que ele era rejeitado por ser diferente. Assim, ao nascente e ao poente, Blingo vivia triste cada dia que passava.

Apareceu de um lugar bem distante, um lindo passarinho, que veio visitar aquele famoso milharal.

Aproximou-se de Blingo e logo fez amizade. Ele aprendeu muito com seu amigo que se chamava Liberdade.

Ouviu falar de um amor eterno, que dura para sempre.

Blingo encheu-se de amor e aprendeu amar a sua vida, alegrando-se em poder servir aos seus companheiros.

Sua aparência não o preocupava mais. Jesus é mais importante do que milhos que parecem. Ele é a vida, o reflexo do amor de Deus. Liberdade então teve uma boa idéia. Todas as noites enquanto Blingo dormia, ao balanço do vento, ele trazia um grão de milho e colocava no seu corpo.

Repetiu durante todas as noites e no final de quarenta dias Blingo estava completo e formoso.

Pelo espelho do olhar dos seus companheiros, percebeu que algo tinha acontecido. Ao olhar-se, soltou um grito de alegria. Blingo estava tão ocupado em ajudar os outros que não percebeu que havia se transformado.

Blingo recebeu o dom da vida com alegria, ele tinha motivos para ser feliz e começou a falar com muita sabedoria para os sabugos que habitavam aquela terra. Nesta jornada ele percebeu que muitos daqueles sabugos em beleza, possuíam um coração triste e amargo. Blingo jamais pensou que existisse este sentimento naqueles formosos sabugos.

Foi então que seus olhos abriram-se e ele percebeu que a beleza não é tudo e o que da alegria a vida é o amor.

Blingo com um tempo encheu-se de sabedoria, passou a ser respeitado por todos os seus colegas e foi coroado o rei do Milharal, pela sua beleza de coração e por falar de Deus a toda aquela criação.

FIM




Esta história transformou-se em livro infantil com o apoio do secretário da cultura Dr. Virgínio José de Carvalho Neto no ano de 1998 sendo adotada por vários colégios aracajuanos.

Está também no Cd “história não tem hora” interpretada pela autora Marilene Costa com a música temática na voz de Minho San liver.

O sabugo de milho e o pássaro é uma história que nos fala do valor da amizade, auto-estima e amor aos ensinamentos de Deus.

O livro está esgotado, como irmã da autora e com a sua autorização, disponibilizo a história para quem se interessar pelo tema.







segunda-feira, 6 de junho de 2011

Gaiola

Gaiola

Sou um pássaro solitário
Meu ir e vir, andejar que me conduz a terra,
Cortado ao meio fio
Tragado no meio do asfalto
Pelo vazio da humanidade
Procuro a felicidade
Pego carona no vôo da imaginação, preciso sorrir,
Fingir que sou feliz
A fé é o trem do homem
Na dor tem o aceno da partida
Quero chegar e partir
preciso sorrir...
O fingimento é uma arte
O circo tem palhaço
O papagaio fala língua afiada
Palavras que te quero?
Somente para enganar
Asas pra que me servem?
Somente para sonhar
O pássaro canta na gaiola
Uma triste melodia
Relembrando seu pesar
O homem no seu quarto solitário
Sonha em ser um pássaro
E aspira liberdade no seu cantar

Telma Costa

O cantor Zezinho Colares (Grupo Hannah) gostou tanto desta poesia que a transformou em música. Amei, fiquei toda contentamento.
Obrigada Zezinho Colares que você leve-a sempre na sua mala mágica , encantando a todos que sonham com o canto de liberdade.
Para conferir a cantoria :
http://www.youtube.com/watch?v=HlwlockYWRA

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Amo as festas juninas

Amo as festas juninas
Odeio o São João de Estância


Fogueiras nas portas, milho assado, pamonha, canjica, quentão, quadrilha, casamento caipira com a benção do Santo João.

Viva o nosso santo!

Viva a festa do São João!

Festa sem preconceito, em céu aberto para todos no grande arraiá popular.

Amo o São João, mas não o da minha cidade jardim.

Lá existe uma tradição de um tal fogo chamado buscapé.

Até que o fogo é bonito de se ver, mas bem de longe, lá no arraiá do forródromo onde se arrisca quem quer.

Sou filha de Estância, moro em Aracaju há 23 anos e estou presente na minha terra todo sagrado mês. Mas no mês de junho prefiro ficar na nossa capital e ver um São João de paz e amor.

Sempre fiquei revoltada de presenciar os idosos e quem não gosta do tal fogo, nesta bela época, trancados em casa, sem poder ir a missa, ao culto ou mesmo dançar um xaxado .

Aproveito o contexto e esquento minha memória relatando um pouco da história:

Certa vez o buscapé caiu no quintal da casa de meus pais, quase a machucar meu filho.

Em outro ano, felizmente eu não estava por lá, o grande fogo rapou o telhado assustando meus pais idosos que adoeceram com o grande susto.

Continuando a história: no ano passado o fogo adentrou nossa casa que por sorte a guerra do irado ficou só na garagem. Isso fora aos fogueteiros que não respeitam nosso apelo para soltar o fogo em outro lugar, não importando se é idoso, grávida ou criança que está a passar pela rua.

Não entendo essa tal de tradição que pode matar, adoecer ou aniquilar. Tenho colegas que perderam os dedos, mãos e até uma filha de um amigo de meu pai que ficou cega com a faísca do fogaréu.

Lembro do único ano que gostei do nosso São João: quando certo prefeito enfrentou a população tradicionalista e determinou que só pudesse soltar os fogos em local estabelecido.

Essa sim é uma atitude de quem se preocupa com a saúde e integridade da população.

Como voluntária do HUSE vejo o estrago que essa festa pode causar e fico a imaginar por que diabos uma população divulga o que não presta. Deve ser coisa do capeta (sem ser a bebida da época) para que o povo fique cego e arda nas chamas dos buscapés.

Ele ia amar tanta gente esquentando sua alma para o seu bel prazer.

Assim digo de coração que amo as festas juninas e odeio o São João de Estância onde vejo só fumaça e risco no respirar do nosso grande jardim.

É só um desabafo... e

“Ás vezes, a melhor ajuda que conseguimos obter é um bom e firme empurrão” Joann Thomas

Que não seja na fogueira ou no meio dos buscapés, só para o despertar da nossa consciência

Telma Costa- Junho/2011

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Dinâmica: Caminhando entre obstáculos

Dinâmica: Caminhando entre obstáculos
Material necessário:

Garrafas, latas, cadeiras ou qualquer outro objeto que sirva de obstáculo, e lenços que sirvam como vendas para os olhos.

Desenvolvimento:

Os obstáculos devem ser distribuídos pela sala. As pessoas devem caminhar lentamente entre os obstáculos sem a venda, com a finalidade de gravar o local que eles se encontram. As pessoas deverão colocar as vendas nos olhos de forma que não consigam ver e permanecem paradas até o sinal para iniciar a caminhada. O professor ou orientador da dinâmica com o auxilio de quem não está participando, imediatamente, e sem barulho, tirarão todos os obstáculos da sala. Dado o sinal para começar o professor insistirá em que o grupo participante tenha cuidado com os obstáculos, em seguida pedirá que caminhem mais rápido. Passando um tempo o professor pedirá para que todos tirem as vendas, observando que não existem mais obstáculos.

Compartilhar:

Discutir sobre as dificuldades e obstáculos que encontramos pelo mundo e o sentimento de quem participou e de quem estava observando. Depois o professor ressalta que não devemos viver no mundo temeroso, pois quem está com Cristo tem auxilio pra vencer. I co. 10:12-13

“Não é bom agir sem reflexão

Quem anda apressado acaba tropeçando” (Prov. 19,2)

Experiência:

Já apliquei esta dinâmica algumas vezes e sempre têm excelentes resultados.

Geralmente concluo com a história “Eu tropeço e não desisto” de Giselda Laporta que pelo titulo já nos fala claramente a sua mensagem.

Tenha uma linda experiência!

Abraços