Se eu acordasse depois das 11 horas eu nunca teria publicado meus livros, não tinha feito faculdade, pós-graduação. Não tinha feito mais de dez cursos no Senac onde conheci pessoas maravilhosas como professor Valter de Souza, que sempre foi solicito com minhas dificuldades e atendia todos meus telefonemas para me instruir e esclarecer as minhas dúvidas. No Senac com Valter de Souza fiz oratória, etiqueta social, secretária de escritórios e a arte de contar histórias, que vim a conhecer Antenor Aguiar, Adilma Pinto, Nailde Santana e Fatima Colares que até hoje são meus amigos e juntos fundamos o grupo Prosarte, que completou 15 anos de existência.
Se eu acordasse depois das 11 horas não teria tempo para visitar escolas, divulgar meus livros e meu trabalho. Não teria viajado com o Grupo Hannah no projeto Sergipe de Todos, não teria feito o CD “História não tem hora” que exigiu noves meses de ida ao estúdio para poder ser concluído. Obrigada amiga Adilma Pinto por ter acreditado e apoiado esse projeto ao qual nos dedicamos por mais de dois anos consecutivos em escolas , creches e também nos projetos da biblioteca Aglaê Fontes que nos trouxe a amizade e boa convivência com Cláudia Stock.
Eu sempre acreditei no ditos populares e um deles diz “Deus ajuda quem cedo madruga.” Mas esta é minha realidade para acordar antes das 11 horas, mas sei que há gente que acorda às cinco da manhã, que só pensa em si próprio e seus benefícios, mas também há gente que acorda depois das 11 e vive a vida de maneira útil e produtiva.
Não sei porque cito o horário da onze se acordo sempre as seis e meia, deve ser porque gosto da música Trem das Onze de Adoniran Barbosa “Se eu perder esse trem/
Que sai agora às onze horas /Só amanhã de manhã...”
E sempre também acreditei em outro dito que diz que o “amanhã pertence a Deus.”
Então, obrigada Jesus, por eu acordar antes das onzes porque se eu acordasse depois das onze eu não seria Telma costa contadora de histórias e escritora infantil com dezesseis títulos publicados.
Obrigada Jesus!
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