quarta-feira, 11 de novembro de 2020

Ser ou não ser marica, eis uma grande decisão!

 No ano passado, fui passear em Natal com minha sobrinha Suyane e ela dizia “vamos aproveitar todos os passeios que a gente não sabe quando vamos voltar aqui “. Também aproveitamos a promoção da baixa temporada e, assim, passamos cinco dias saindo às sete da manhã e voltando às sete da noite.

Uns desses passeios foi o passeio de bugre pelas dunas de Genipabu, na capital potiguar, que foi o mais emocionante. O passeio foi dividido com um casal jovem do Ceará e na hora que o bugueiro pegou a gente na frente do apartamento de minha afilhada Laís, ele perguntou se queríamos um passeio com emoção ou sem emoção. Todos quiseram com emoção, e como eu era a única coroa da turma pensei “ Deixe de ser marica Telma e deixa a emoção rolar. Não atrapalhe a felicidade dos outros.

Assim fomos e realmente teve muitas emoções com vários gritos de minha parte e muitos sorrisos da minha sobrinha, do casal e bugueiro.

Teve um momento que o motorista se empolgou e fez uma manobra radical que vimos a hora de ter um acidente. Foi um grande susto e o rapaz do Ceará pulou do bugre! O motorista reclamou com o rapaz, que não fizesse mais aquilo, que ele podia ter quebrado as pernas. Depois ele perguntou se queríamos continuar com emoção ou sem emoção.

E aí fomos todos maricas e unânimes gritamos: Sem emoçãooo!!!

Caímos na risada e foi muito bom para mim, pois eu preferiria ficar sentada nas dunas do que continuar com tantas emoções.

Como nos fala o dito popular  “ Prudência  e caldo de galinha nunca fizeram mal a ninguém”.

Assim seja!



 

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