quinta-feira, 25 de junho de 2020

Pedro Rodrigues Filho- poeta estanciano

Não

Não me deixe tão sozinho;
Não fique longe de mim;
Não queira ver o meu fim;
Não vivo sem seu carinho.

Não me faça um sofredor;

Não me faça enlouquecer;
Não me deixe assim morrer;
Não vivo sem seu amor.

Não lhe prometo nobreza;
Não lhe prometo esplendor;
Não lhe prometo riqueza...

Não sofrerás dissabor;
Não lhe causarei tristeza;
Não findarás o nosso amor.

Do poeta Pedro Rodrigues Filho- Poeta estanciano e meu sogro.
Do livro Gotas de Esperança publicado em 1981 pela Gráfica J. Andrade


Sobre o poeta Pedro Rodrigues Filho:
Nasceu no dia 3 de abril de 1917, na cidade de Estancia/Sergipe.
Estudou o curso primário e depois dos 60 anos de idade se tornou autodidata dedicando-se a leitura escolar e literária.
Publicava suas poesias nos jornais estancianos e desse despertar para a leitura começou a trocar informações com os jovens estudantes e universitários dos anos 70 e 80.
No fim dos anos 80 , ele e minha irmã, poetisa Marilene Costa, compôs algumas poesias juntos.
Este livro foi publicado sobre a minha organização quando Sr. Tenente Pedrinho, como era conhecido, tinha 84 anos. “Foi um grande presente”, assim ele se referia e durante mais de um ano após a publicação das suas poesias, ele vivia agradecendo que este era um sonho do seu coração e que ele não teve disposição para realizá-lo.
O poeta faleceu três anos depois e se eternizou nos seus contos e poesias.


Pensamentos Perdidos/ Pedro Rodrigues Filho e Marilene Costa

“Divina escuridão dos jovens namorados
Nela meus olhos tem o brilho de um luar;
Nela o sonho de amor vou realizar;
Da pretidão vejo o céu mais estrelado. “

Buscas/ Pedro Rodrigues Filho e Marilene Costa

“Busquei você no brilhos das estrelas;
Busquei você no clarão da lua cheia;
Dos amantes;
Meu rosto agora se incendeia
De paixão e de ciúmes
Porque não consigo vê-la.”

























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